segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

As Variáveis Independentes do Comportamento Organizacional


As Variáveis Independentes do Comportamento Organizacional estão divididas em três níveis de análise. Os questionamentos sobre quais seriam os principais determinantes da produtividade, do absenteísmo, da rotatividade, da cidadania organizacional e da satisfação com o trabalho, nos leva às variáveis independentes.
Segue os níveis de análise do C.O.:
Variáveis no nível do indivíduo – são as características mais óbvias, ou seja, pessoais e biográficas. Exemplos: idade, sexo, estado civil, características da personalidade, sua estrutura emocional, seus valores e crenças. Existem outros aspectos que afetam o comportamento dos funcionários, como a percepção, motivação, iniciativa, capacidade de aprendizagem e/ou de tomar decisões, entre outros.
  • Variáveis no nível do grupo – o comportamento de um grupo é mais do que a soma das ações dos indivíduos que fazem parte dele. Entender o comportamento de um grupo é muito mais complexo do que entender o de um único indivíduo, além disso, as pessoas agem de maneira diferente quando estão sozinhas.
  • Variáveis no nível do sistema operacional – é aqui que o C.O. alcança o seu mais alto nível de sofisticação, é quando se soma a estrutura formal de uma organização com o prévio conhecimento que se tem a respeito dos indivíduos e dos grupos. Assim como os grupos são mais do que a soma de seus membros individuais, a organização é mais do que a soma dos grupos que a formam.

domingo, 8 de dezembro de 2019

Variáveis Dependentes do Comportamento Organizacional


O modelo do Comportamento Organizacional é divido em Variáveis Dependentes e Variáveis Independentes. As Variáveis Dependentes, por sua vez, se dividem em cinco, são elas:
  1. Produtividade – pode-se afirmar que essa variável implica com a eficiência e eficácia do processo produtivo. Pode ser alcançada através de um bom retorno financeiro para os funcionários que fazem parte dessa etapa do processo.
  2. Absenteísmo – é o não comparecimento do funcionário ao trabalho. Pode causar prejuízos à empresa, dependendo de quem falta. Porém, também pode ser positiva, isso quando o empregado está doente ou com algum outro problema de saúde que possa o incapacitar de realizar o seu ofício.
  3. Rotatividade (Turnover) – é a constante entrada e saída de funcionários na empresa. É positiva quando um determinado funcionário que não está cumprido bem suas tarefas sai da empresa. Por outro lado, pode se tornar negativa quando a empresa não consegue reter os seus talentos.
  4. Cidadania Organizacional – é um comportamento discricionário, não faz parte das exigências funcionais de um empregado, ou seja, é quando o indivíduo realiza tarefas que além de suas obrigações, promovendo o funcionamento eficaz da organização.
  5. Satisfação com o Trabalho – é de suma importância que o funcionário se sinta bem recompensado (financeiramente ou não) pelo trabalho que faz. Quanto mais satisfeitos os trabalhadores estiverem, maior será a produtividade organizacional, logo, demonstra, uma relação com o desempenho.

Comportamento Organizacional - Introdução e Conceito


Surgimento do C.O.

Após a quebra da bolsa de valores de Nova York no ano de 1929 (também conhecia como Crash), passa por um processo de humanização, inicia-se, então, a Psicologia da Indústria. As habilidades interpessoais dos funcionários, inclusive dos executivos, passam a ser reconhecidas, e, para as organizações, ter funcionários com essas habilidades passa a ser vantajoso em um mercado tão competitivo.
Após um estudo empreendido por Robert Katz, com um grupo de executivos, foi possível identificar três competências cruciais para que eles pudessem atingir seus objetivos: competência humana, técnica e conceitual.

Conceito

O seu estudo busca produzir o constante e assertivo desenvolvimento da organização, e de trazer soluções para problemas como: reter funcionários talentosos e promover harmonia e engajamento entre os participantes da empresa.
Algumas empresas influenciam o mundo inteiro com sua ousadia e inovação, criam tendências e se tornam referência. Isso não acontece atoa, pois elas necessitam de um bom gerenciamento de pessoas, o que se deve, em grande parte, ao estudo do comportamento dos indivíduos e de seus impactos na vida da empresa.

Psicologia, Uma Nova Ciência


A Psicologia no século XVIII
Nessa época, a Psicologia entra no ensino acadêmico. Ela era um dos assuntos estudados no ensino acadêmico de Filosofia, já que as ambas estiveram ligadas durante milênios. Começando então a se disseminar entre os estudiosos.

A Psicologia no século XIX
A Alemanha teve importante participação no surgimento da Psicologia moderna. E isso se deu por conta da Universidade de Berlim, em 1810, por Wilhelm von Humboldt (1767 – 1835), consolidando o conceito de universidade moderna que se propagou rapidamente às outras universidades alemãs. A partir daí, a Psicologia começa a ganhar o status de ciência.



O primeiro laboratório de Psicologia
O primeiro laboratório de Psicologia foi criado pelo alemão Wilhelm Maximilian Wundt (1832 – 1920), na Universidade de Leipzig, Alemanha.
Wundt define como objeto de estudo da Psicologia a mente humana, a consciência – o estudo da experiência consciente do homem. O método de estudo usado era a introspecção controlada. Através dela, os sujeitos descreviam as suas percepções visíveis, auditivas e táteis.

A Psicologia do Período Renascentista


A Psicologia do Período Renascentista


O Renascimento pode ser entendido com um movimento cultural de amplas repercussões no tempo e no espaço, que floresceu na Europa nos séculos XIV e XVI. Decisivo na conformação do mundo moderno, ele foi estimulado por uma série de mudanças socioculturais e políticas.
As principais características desse movimento foram:
  • Inspiração no passado greco-romano – admiravam sua arte e o conhecimento acumulado por eles.
  • Antropocentrismo – o ser humano passa a ser o centro das atenções, contrapondo-se ao antigo teocentrismo importo pela Igreja, onde Deus era o centro de todas as coisas.
  • Hedonismo – a visão do corpo como fonte de prazer e beleza, em contraposição à visão medieval de que o corpo era fonte de perdição e pecado.
  • Uma nova concepção de tempo – a antiga concepção de tempo, idealizada por São Tomás de Aquino e outros teólogos, dizia que o tempo pertencia somente a Deus. Por isso, naquela época, não se podia se emprestar dinheiro a juros, porque isso seria uma forma de “vender o tempo. Agora, o tempo passa a pertencer ao homem, e este pode usá-lo em benefício próprio para várias coisas.
René Descartes (1596 – 1650), apresenta, nessa mesma época, a ideia de que o ser humano é formado por duas substâncias: uma física, ou seja, o corpo, e uma pensante. Essa substância pensante não seria um espírito, dissociando, assim, o homem do antigo pensamento medieval. Essa concepção abriu o caminho para o estudo do corpo morto (que antes era considerado sagrado e intocável), sendo de extrema significância tanto para o estudo da anatomia quanto para o da Psicologia,

sábado, 7 de dezembro de 2019

A Psicologia na Idade Média (Era Cristã)


A Psicologia na Idade Média (Era Cristã)

Durante o Período Medieval todo o conhecimento era produzido e mantido em segredo pela Igreja Católica.
Os filósofos Santo Agostinho (influenciado por Platão) e São Tomás de Aquino (influenciado por Aristóteles) buscaram uma explicação para os mistérios da alma humana.
Santo Agostinho (354 – 430), bispo da Igreja Católica e principal expoente da Patrística, nasceu em Tagaste, África. Acreditava que alma e corpo estavam separados um do outro. Além disso, ele acrescentava que a alma era mais do que a sede da razão, e que era uma parte divina que existia no homem, responsável por ligá-lo a Deus.
São Tomás de Aquino, buscou a distinção entre existência e essência. Considerava que o homem, em sua essência, buscava a perfeição durante sua existência. A tal busca, dita por ele, era a busca por Deus.

Surgimento da Psicologia: Pensamento Pré-socrático


Surgimento da Psicologia: pensamento Pré-socrático

Por volta de 600 a.C., aproximadamente, homem grego explicava a natureza através do(s) mito(s). Usava-o também para fundamentar a organização sociopolítica de sua sociedade.
O início da investigação da alma humana começa com os pré-socráticos (Filósofos da Natureza), Sócrates, Platão e Aristóteles. Cada um desses pensadores tinha uma visão diferente sobre o assunto.
Sócrates (469 – 399 a.C.) afirmava que o homem é um ser racional, e que sua principal característica é a Razão.
Para Platão (427 – 347 a.C.), o lugar da Razão no corpo humano é na cabeça, representando fisicamente a alma, e a medula teria a função de fazer a ligação entre a mente e o corpo.
Por fim, Aristóteles (387 – 322 a.C.), que entendia a alma e o corpo de forma integrada, enxergava a alma como o princípio ativo da vida.


















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