domingo, 8 de dezembro de 2019

A Psicologia do Período Renascentista


A Psicologia do Período Renascentista


O Renascimento pode ser entendido com um movimento cultural de amplas repercussões no tempo e no espaço, que floresceu na Europa nos séculos XIV e XVI. Decisivo na conformação do mundo moderno, ele foi estimulado por uma série de mudanças socioculturais e políticas.
As principais características desse movimento foram:
  • Inspiração no passado greco-romano – admiravam sua arte e o conhecimento acumulado por eles.
  • Antropocentrismo – o ser humano passa a ser o centro das atenções, contrapondo-se ao antigo teocentrismo importo pela Igreja, onde Deus era o centro de todas as coisas.
  • Hedonismo – a visão do corpo como fonte de prazer e beleza, em contraposição à visão medieval de que o corpo era fonte de perdição e pecado.
  • Uma nova concepção de tempo – a antiga concepção de tempo, idealizada por São Tomás de Aquino e outros teólogos, dizia que o tempo pertencia somente a Deus. Por isso, naquela época, não se podia se emprestar dinheiro a juros, porque isso seria uma forma de “vender o tempo. Agora, o tempo passa a pertencer ao homem, e este pode usá-lo em benefício próprio para várias coisas.
René Descartes (1596 – 1650), apresenta, nessa mesma época, a ideia de que o ser humano é formado por duas substâncias: uma física, ou seja, o corpo, e uma pensante. Essa substância pensante não seria um espírito, dissociando, assim, o homem do antigo pensamento medieval. Essa concepção abriu o caminho para o estudo do corpo morto (que antes era considerado sagrado e intocável), sendo de extrema significância tanto para o estudo da anatomia quanto para o da Psicologia,

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